
Se não formos corajosos não
seremos livres
Coragem e Cristianismo Caminham
Juntos
Milhões jogaram a
cautela para o alto por causa do Evangelho. De alguma maneira, somente alguns
nomes conhecidos são citados, por exemplo: Lutero, Tyndale, Wycliffe,
Livingstone and Wigglesworth – mas a ousadia nos crentes é tão característica
que chega a não ser valorizada. Grande coragem e Cristianismo
caminham juntos. Ser menos do que corajoso é ser menos que Cristão.
Quando os primeiros discípulos deixaram tudo o que tinham a fazer para seguir a
Jesus, eles estabeleceram um padrão para uma infinita multidão de seguidores
investirem tudo em Deus, cantando: “Tudo ó Cristo a Ti entrego!”.
Enquanto isso, os
Fariseus calculavam os seus dízimos até o último centavo, medindo até mesmo as
suas ervas e temperos, endro e cominho. Sem apego ao dinheiro, Jesus deu
sem reservas, chamando-nos a uma rendição do nosso “eu” e a uma paixão que
excedesse o amor de pais e de família.
Todos os que
encontraram Jesus foram contagiados por Sua síndrome de “grandeza”. Zaqueu
passou uma hora com Jesus e seu coração endurecido foi dividido em fragmentos
de excessiva generosidade. Talvez alguns hoje o teriam advertido sobre se
deixar entusiasmar, mas Jesus não fez isto. Uma mulher derramou perfume nos
seus pés.(Lucas 7:38) e Ele a defendeu. Em Betânia (Mateus 26:26) uma outra mulher
esvaziou um vaso de alabastro com um perfume muito caro sobre Sua cabeça.
Era o que ela tinha de mais vendável, seu pé-de-meia, mas ela não pensou que
isto era demais dar. Nada é realmente extravagante onde amor, ou Deus, é
a preocupação. Aquela mulher não reservou nada, assim como a viúva a quem
Jesus viu colocando todo o seu sustento dentro do ofertório. Talvez
alguns estão secretamente confusos de que Jesus tenha elogiado esses atos
excessivos, mas sua maneira de viver transborda e inunda os caminhos estreitos
e baixos de uma existência centrada em si mesma. Jesus quer que o mundo
seja cheio de um povo sincero, que gostam de servir e sejam generosos - quem
não pensa no quanto isso lhes custará.
O conceito de
ousadia vem de Deus. Ele mesmo é assim. Sabemos que o dar não
empobrece a Deus, e então perguntamo-nos: Como Ele pode ser um exemplo de
sacrifício ousado ou ação em qualquer coisa? Risco não pode ser parte da
Sua onisciência. O que Ele poderia fazer que seria ousado? Bom, de
todas as histórias esta é a mais estranha e maravilhosa. Deus é amor e o
amor O faz vulnerável, pois o amor é sempre exposto a machucar. Seu vasto
amor poderia receber vasto ferimento. E isto é o que aconteceu.
Deus deu tudo que Ele tinha. Ele deu Seu Filho e Seu Filho foi
crucificado: “Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a
Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos
nossos pecados” (I João 4:10).
A Bíblia não é um
livro de cautela e meio termo, mas sim de confiança abandonada em Deus. O
grande ideal dos sábios homens Gregos era “achar o meio-termo”, nem demais, nem
de menos. Não é assim que Deus gosta das coisas: se não somos frios
nem quentes, Ele está pronto para nos vomitar da Sua boca (Apocalipse
3:16). Deus não está procurando pessoas que fazem tudo com moderação, mas
por aqueles que estão tão apaixonados por Ele a ponto de não haver moderação.
Ousadia
Demonstrada
Vamos ver mais
detalhadamente como essa ousadia é demonstrada.
Dedicação ousada: “Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:26). Ninguém em sã consciência poderia realmente odiar toda sua família e, na verdade, fazê-lo seria contrariar o quinto Mandamento; como também a própria palavra de Cristo de que devemos amar até mesmo os nossos próprios inimigos. Jesus está falando em termos relativos. Lealdade a Ele vai além da lealdade de alguém à sua família e até mesmo a si mesmo.
Dedicação ousada: “Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:26). Ninguém em sã consciência poderia realmente odiar toda sua família e, na verdade, fazê-lo seria contrariar o quinto Mandamento; como também a própria palavra de Cristo de que devemos amar até mesmo os nossos próprios inimigos. Jesus está falando em termos relativos. Lealdade a Ele vai além da lealdade de alguém à sua família e até mesmo a si mesmo.
Culto ousado:
“Rogo-vos pois irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos
corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus – que é o vosso culto
racional” (Romanos 12:1). O dois versos que precedem a este, (Romanos
11:35-36) fazem qualquer coisa menos o sacrifício parecer patético e
sórdido: 35-36) make anything but a whole sacrifice seem pathetic and
sordid: Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?
Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele
eternamente! Amém”.
Quaisquer que
sejam os interesses, passatempos ou buscas ocasionais que tenhamos, o culto a
Deus não é pra ser um deles. É uma posição de se curvar, atitude e
propósito na vida. Não é somente para quando estamos entediados e
queremos uma mudança de ocupação, algo para experimentarmos
ocasionalmente. Independente de qualquer outra coisa que acontece na
vida, este culto tem que continuar. Jesus procura por ousadia em Seu
povo, não pelo discípulo casual, descontraído, ou “qualquer dia qualquer hora”.
Ousadia generosa
: Já temos visto isto na história dos evangelhos, mas isto se tornou uma
tradição por todo o mundo onde os apóstolos pregaram. Por exemplo, um
grupo de Gentios arrecadou dinheiro para os Cristãos na Judéia: “Porque,
dou-lhes testemunho de que, segundo as suas posses, e ainda acima das suas
posses, deram voluntariamente, pedindo-nos, com muito encarecimento, o
privilégio de participarem deste serviço a favor dos santos; e não somente
fizeram como nós esperávamos, mas primeiramente a si mesmos se deram ao Senhor,
e a nós pela vontade de Deus; ...Ora, assim como abundais em tudo:... vede que
também nesta graça abundeis” (II Coríntios 8:3-7). Os Coríntios são notadamente
conhecidos por seu carisma, ministério, dons da graça, mas aqui havia outro dom
do ministério da graça que eles tinham que desenvolver – dedicação das suas
posses ao trabalho do Senhor.
Finalmente, meus
pensamentos a respeito da ousadia foram até o relato do fraco rei Jeoás indo
visitar o profeta Eliseu quando este estava morrendo. Pelo espírito de
profecia, Eliseu falou sobre o futuro de Israel e mandou que Jeoás pegasse suas
flechas e, com elas, ferisse o chão. O rei fez isso duas ou três vezes, meio em
descrença. Eliseu ficou com raiva e falou com o rei que ele deveria ter
golpeado o chão cinco ou seis vezes e então teria derrotado completamente o
poder de Arã, inimigo de Israel. Mas aquele era o rei Jeoás e Eliseu o
conhecia. A própria maneira com que ele golpeou o chão mostrou o que ele
era. Ele nunca golpearia seus inimigos efetivamente. A ele faltava a
grandiosidade nas ações, ousadia.
A Bíblia tem um
espaço mínimo para pessoas que pensam pequeno, que não tem nem mesmo o
suficiente em si para crer em Deus e tomar um pequenino passo de fé. Eles
são os mortos vivos. “O justo viverá por fé” (Romanos 1:17, Gálatas
3:11). Há uma terra de vitória em frente de todos nós, onde podemos
desenvolver grandeza pessoal e nos tornarmos notáveis com Deus. Lembre,
“Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6). Descrença transforma
o famoso alguém em um famoso ninguém, enquanto a fé transforma um ninguém
desconhecido em alguém famoso de Deus. “Sê forte e corajoso, pois o
Senhor seu Deus é contigo”.
compilado dos textos de Reinhard Bonnke.evangelista